O cantor Leonardo está processando a gravadora Sony Music sob a acusação de uso indevido de suas músicas em plataformas digitais como Spotify, YouTube, Amazon Music e Deezer. A ação foi movida na Justiça do Rio de Janeiro e tem como objetivo suspender a exploração online de suas obras e garantir compensações financeiras, tanto pelos valores retidos quanto por danos morais.
O conflito gira em torno de um contrato assinado entre o artista e a gravadora em 1998, quando as mídias dominantes eram CD, fita cassete e vinil. Leonardo alega que, naquela época, ele cedeu os direitos de exploração apenas para essas formas físicas de distribuição. No entanto, com o avanço da tecnologia e o surgimento de novas formas de consumo musical — como downloads digitais, serviços móveis e, especialmente, o streaming —, a Sony teria começado a explorar suas músicas nessas novas modalidades sem renegociar os termos com o artista.
A defesa do cantor sustenta que a Lei de Direitos Autorais proíbe a cessão de direitos para usos que não estavam previstos ou sequer existiam na data da assinatura do contrato. Com base nisso, Leonardo argumenta que a Sony estaria utilizando integralmente os direitos sobre suas obras digitais, retendo a maior parte da receita gerada e abatendo o restante de um saldo adiantado que teria sido pago há mais de duas décadas. Isso teria resultado na ausência total de repasses financeiros ao cantor pelas execuções digitais de suas músicas.
Além da interrupção do uso das músicas online, os advogados de Leonardo pedem sigilo processual, a retirada das canções das plataformas e uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil. Para eles, a atitude da gravadora configura uma grave violação contratual, baseada em um suposto desequilíbrio na relação entre artista e gravadora diante das novas tecnologias de distribuição musical.
A cantora Simony esteve no programa Domingão com Huck ontem (23) e contou sobre sua remissão do câncer de intestino:
“Eu tive um câncer muito difícil, o meu médico me chama de ‘milagre’. Quando eu apareço, ele fala: ‘Olha meu milagrinho vindo aí’. Eu sou um milagre mesmo. Realmente eu sou um milagre mesmo. Eu tive muita fé, eu sempre acreditei. Eu digo que nunca perdi uma batalha, e eu não ia perder essa também”, contou ela.
Simony foi diagnosticada em 2022 e está em remissão há um ano e seis meses. Ela fez tratamento com base em imunoterapia:
“Estou há um ano e seis meses sem nenhuma célula cancerígena no corpo. Eu não fiz nenhuma cirurgia, fiz quimioterapia e 36 radioterapias. O tumor diminuiu e voltou de novo. Aí eu fiquei careca, perdi cílio, perdi tudo. Tive que refazer o tratamento, com esse tratamento novo que o médico trouxe, a imunoterapia. O tumor sumiu”, finalizou ela.